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Questões econômicas motivam aumento da desaprovação ao governo Dilma

01 abr 2015 às 15:20

As ações do governo Dilma Rousseff na área econômica foram o principal componente para o aumento da desaprovação à gestão da petista, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Levantamento contratado pela entidade ao Ibope mostrou que o nível de confiança em Dilma estava em 24% em março, o mais baixo para um primeiro ano de mandato de um presidente desde 1999. "O que estamos percebendo é insatisfação da população com a área econômica", afirmou o gerente-executivo de pesquisa e competitividade da entidade, Renato da Fonseca. Segundo ele, o descontentamento com a inflação começa a superar o de áreas como segurança, educação e saúde.

Fonseca disse que há uma "homogeneidade" na opinião da sociedade em relação ao governo, independente da classe social. A desaprovação à gestão Dilma cresceu tanto entre eleitores do candidato derrotado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), como entre eleitores da presidente. E entre os mais jovens, há uma rejeição maior. A pesquisa mostrou que apenas 12% dos brasileiros consideram o governo Dilma 'bom ou ótimo'.


As ações do governo para combater a inflação são aprovadas por apenas 13% dos brasileiros. Em dezembro, a aprovação era de 27%. A desaprovação a ações contra a inflação cresceu de 69%, em dezembro, para 84%. Outros 3% não souberam ou não quiseram responder.


A aprovação a ações de combate ao desemprego caiu de 42% para 19%, enquanto a desaprovação saiu de 54%, em dezembro, para 79% em março.


A aprovação ao combate à pobreza também piorou, de 54% para 33%, na comparação entre os resultados de dezembro e março. A desaprovação nesta área atingiu 64% em março.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 cidades entre 21 e 25 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança de 95%.


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