Criado há um ano para reduzir desperdícios, o Programa Brasil Mais Produtivo será ampliado nos próximos meses para oferecer consultoria a empresas com foco em eficiência energética e tecnologia. A partir de julho, 400 novas companhias de pequeno e médio porte passam a fazer parte do programa e a receber assessoria para redução dos custos com energia no processo produtivo. Em 2018, 30 empresas da área da saúde serão capacitadas para a utilização de plataformas tecnológicas como realidade aumentada e gerenciamento remoto.
De acordo com o governo federal, R$ 9 milhões serão investidos para as consultorias de eficiência energética, somados os valores aplicados atualmente em testes a 48 participantes. Já o eixo da "digitalização e conectividade" receberá R$ 6,5 milhões e terá como foco indústrias que produzem equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos. As consultorias são promovidas pelo Instituto Senai de Tecnologia.
Ao anunciar a expansão, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse que as mudanças trarão um "salto qualitativo no processo produtivo da indústria".
Leia mais:
Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV
Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE
Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda
Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC
Criado em abril de 2016, o Brasil Mais Produtivo atingiu 550 empresas de todas as unidades da federação dos setores metalmecânico, vestuário e calçados, moveleiro e de alimentos e bebidas. Segundo o ministério, as indústrias atendidas tiveram ganhos de 53% em produtividade. Outras 1.102 empresas participam atualmente das consultorias do Senai.
O objetivo das consultorias é reduzir os sete tipos de desperdícios mais comuns: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.