Notícias

Produção industrial no Paraná cresce 0,4%

10 out 2006 às 11:37

A produção industrial do Paraná avançou 0,4% em agosto, já descontadas as influências sazonais. O dado consta da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física divulgada nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a agosto de 2005 houve queda (-0,6%), acumulando -3,0% no ano e -4,0% nos últimos doze meses, indicador este com ligeira diminuição no ritmo de queda em relação a julho (-4,3%).


A pesquisa também aponta que a produção industrial em agosto cresceu em nove dos 14 locais pesquisados.Bahia (3,2%), Goiás (2,1%), Minas Gerais (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,9%) tiveram as maiores altas. São Paulo (0,5%), parque fabril de maior peso no país, cresceu mas ficou abaixo da média nacional (0,7%). Os demais locais com aumento na produção foram: região Nordeste e Pará (ambos com 0,5%), e Paraná (0,4%). Ainda em relação a julho, a indústria do Amazonas manteve-se estável (0,0%), e Espírito Santo (-5,8%), Pernambuco (-3,0%), Ceará (-2,2%) e Santa Catarina (-0,2%) apresentam quedas.


No índice mensal, a produção paranaense recuou 0,6%, com somente seis das quatorze atividades pesquisadas em queda, cabendo a veículos automotores (-15,6%), edição e impressão (-20,0%) e madeira (-15,6%) as principais pressões negativas. Os maiores destaques positivos vieram de alimentos (9,5%), em grande parte, por conta do aumento na produção de açúcar cristal e de óleo de soja refinado; e de máquinas e equipamentos (14,9%), impulsionado pela alta em máquinas para trabalhar matéria-prima para fabricar pasta de celulose.

Em 2006 a produção industrial nacional avançou de forma discreta mas permanente, pelo índice de média móvel trimestral observa-se crescimento há cinco meses consecutivos, acumulando 1,3% no período. Acompanhando esse movimento, nove regiões pesquisadas também mostram saldo positivo na comparação. Pará (5,8%) e Goiás (4,4%), apontam expansão mais evidente. Amazonas (-6,6%), Pernambuco (-2,5%), Espírito Santo (-2,2%) e Santa Catarina (-0,1%) mostram perdas nessa comparação.


Continue lendo