A produção industrial cresceu em 13 dos 24 ramos pesquisados na passagem de janeiro para fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os principais impactos positivos foram registrados por veículos automotores, reboques e carrocerias (6,1%) e máquinas e equipamentos (9,8%), que reverteram os recuos observados no mês anterior: de -8,4% e -6,1%, respectivamente.
"Muito do crescimento de 7,1% na produção de bens duráveis em fevereiro ante janeiro, vem da indústria automobilística, notadamente automóveis. Embora não se possa descartar também a expansão na produção de eletrodomésticos de linha marrom e linha branca", apontou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.
Outros destaques positivos sobre o total nacional (0,1%) foram as atividades coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,0%), de produtos de metal (4,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,8%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,4%).
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Na direção oposta, entre os onze ramos que reduziram a produção em fevereiro, o desempenho de maior importância para a média global foi de produtos alimentícios
(-2,7%), que interrompeu dois meses consecutivos de expansão, período em que acumulou ganho de 1,8%.
Outras contribuições negativas relevantes foram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,7%), de celulose, papel e produtos de papel (-5,6%), de metalurgia (-1,9%) e de indústrias extrativas (-0,5%). Essas atividades vinham de taxas positivas em janeiro de 2017: 0,2%, 3,2%, 1,6% e 1,0%, respectivamente.