O Procon alerta que os gastos de final de ano não devem comprometer o orçamento doméstico. Segundo a coordenadora do órgão, Claudia Silvano, o consumidor deve pedir descontos e preferir o pagamento à vista (em razão dos altos juros).
"Se a opção do consumidor for a de utilizar o cartão de crédito, não existe acréscimo sobre o valor à vista nem quantia mínima para a compra. Quando a compra for financiada, é preciso verificar as taxas praticadas entre as financeiras, pois não há tabelamento de juros", afirma a coordenadora. "Mas se a compra for efetuada com cheques pré-datados, estes devem ser nominais às empresas, com a anotação ‘bom para...’", completa.
Veja a seguir algumas dicas para comprar produtos de qualidade e com preço justo.
– Não compre por impulso. Faça uma lista das pessoas a quem se deseja presentear e, no caso da ceia, levar em conta o número de pessoas que serão recebidas, anotando diversas opções do que comprar para cada uma delas, evitando excessos. Com a lista em mãos, é preciso realizar uma pesquisa de preços, pois o mesmo produto tem preços diferentes entre os estabelecimentos.
– Não se empolgue com as promoções. Analise se a oferta significa de fato o preço mais baixo, pois, algumas vezes, pode representar apenas que o valor daquele produto está mais baixo do que o usual, podendo haver outras marcas mais em conta. Examine o que melhor atende sua necessidade.
- Certifique-se da possibilidade de troca, uma vez que tamanho, cor e modelo não são considerados defeitos. Algumas lojas já têm, inclusive, uma etiqueta afixada com os prazos para possíveis substituições.
– Não importa a opção de pagamento, a nota fiscal deve sempre acompanhar a mercadoria. Ela é o documento que garante a troca ou reparo do produto, em caso de defeito, e deve ser apresentada pelo consumidor se ele recorrer ao Procon.
INTERNET – O consumidor deve estar atento ao fazer uma compra pela internet, principalmente durante o período de Natal, em que o volume de pedidos e a ocorrência de problemas na entrega são maiores.
O Procon-PR recomenda que, primeiro, o consumidor verifique se o site é seguro, observando se há uma chave de segurança normalmente representada por um cadeado no rodapé da página, assim como telefone, endereço e SAC do anunciante (com AEN).