Em decorrência da Operação Carne Fraca, o Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-LD), alerta a população sobre como se proteger de fraudes em alimentos ou reduzir a sua exposição ao risco.
De acordo com o coordenador do órgão, Gustavo Richa, as notícias acabaram colocando em xeque as empresas que trabalham com carne no País. "É fato que sendo o consumidor o mais fraco na cadeia, a ação provocou medo e é preciso ficar atento, pois quem frauda está utilizando, cada vez mais, métodos bastante sofisticados. A população precisa ficar atenta e alerta", defendeu.
De acordo com o coordenador, existem algumas recomendações a serem feitas no sentido de contenção de risco. "Isso significa tentar reduzir o risco de consumir alimentos fraudados, e é nesse sentido que o Procon Londrina busca conscientizar o Consumidor", explicou.
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Richa destacou que existem muitas informações falsas nas redes sociais, gerando muita confusão e falsos boatos. "Evitem o compartilhamento de notícias suspeitas sem qualquer tipo de fonte confiável. Há muito que ser desdobrado das operações da Carne Fraca e esperamos mais esclarecimento nas próximas semanas", ressaltou.
Em caso de desconfiança ou dúvida sobre um determinado produto, o Procon Londrina está à disposição para atender, tanto pelo telefone 151, no email [email protected] ou na sede, na rua Mato Grosso, 299.
Dicas do Procon:
1. Leia os rótulos dos alimentos que você compra: entender do que compõe um produto faz com que o consumidor se habitue com seus ingredientes e possa detectar erros. Da mesma forma, muitas vezes evita que se considere "fraude" aquilo que está previsto na legislação daquela categoria de produtos;
2. Desconfie de preços muito baixos: alimentos têm um custo de ingredientes, produção e distribuição que é razoavelmente parecido. Apesar de grandes empresas terem acesso à economia de escala, ela normalmente não é tão grande a ponto de tornar a diferença de preços entre produtos completamente diferente;
3. Quando possível, compre seus alimentos de cadeias curtas e visíveis: quando possível, compre os alimentos de produtores com quem se tenha contato;
4. Compre alimentos de forma menos processada: quanto mais processado o produto, mais complexa a cadeia e maiores as chances de fraude;
5. Rotulagem não clara: Fique de olho nos alimentos em que o rótulo não é visível ao consumidor;
6. Um cheiro ou odor suspeito: Se um alimento aparenta um cheiro não habitual, desconfie.