O posto de combustíveis Carajás foi alvo de disparos de arma de fogo na madrugada de terça-feira (27) na cidade de Cambé, a 13 km de Londrina. A polícia e o proprietário do estabelecimento suspeitam que a prática de preços promocionais dos combustíveis seja a motivação para o atentado. No momento do incidente, o posto localizado à margem da rodovia BR-369, em frente a Balança Açores, estava fechado e ninguém ficou ferido.
De acordo com o proprietário, Bruno Santaella,29, hoje o posto que possui 12 bicos para abastecimento está funcionando pela metade, com apenas seis bicos, devido os danos provocados pelos disparos. "Os tiros atingiram exatamente os locais onde são divulgados os valores dos combustíveis nas bombas e a loja de conveniência. O crime foi descoberto pelo pessoal de empresa de segurança, durante ronda na madrugada", detalhou o comerciante que mantém mais três postos em Londrina.
"Não posso afirmar que o ato tem haver com o cartel de combustíveis mas temos um bom movimento neste posto por praticarmos preços promocionais e talvez isto incomode", analisa o comerciante, informando que atentados como este desestimula o trabalho mas que não amedronta. No local, o litro da gasolina está sendo vendido por R$ 2,64, o álcool a R$ 1,87 e o diesel a R$ 1,86.
Terceiro atentado
Esta não é a primeira vez que a família Santaella sofre com atos criminosos do gênero. Há cerca de 10 anos, o posto Carajás, da avenida Maringá, zona oeste de Londrina, também foi alvo de disparos de arma de fogo. Na época, apenas dois meses depois do atentado ao posto, a casa da família do comerciante também foi alvo dos atiradores.
Investigação
A polícia está investigando o caso e, segundo informou ao comerciante, os tiros foram feitos por uma pistola 9mm, arma de uso restrito. O comerciante informou ainda que os vídeos das câmeras do sistema de segurança já foram entregues ao delegado para auxiliar nas investigações e tentativa de identificação dos atiradores. O delegado de Cambé, Jorge Barbosa, não foi localizado na manhã desta quarta-feira (28) para comentar o caso.