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Posse de chaves de cofres põe em risco vida de bancários

07 mar 2012 às 15:32

Diretores do Sindicato dos Bancários de Londrina estiveram ontem (6) na agência do Banco do Brasil de Porecatu que foi assaltada durante a manhã por cerca de 12 homens. Eles prestaram atendimento aos funcionários que foram mantidos reféns e, como procedimento padrão, convenceram que a agência não funcionasse durante o dia e cobraram do banco a abertura da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).

De acordo com Luciano Moretto, diretor do Sindicato e representante do Paraná na Mesa Temática de Segurança Bancária com a Fenaban, em casos de assalto, mesmo não consumado, os funcionários não tem condições psicológicas de continuar os trabalhos, por isso, é obrigarório que eles recebam toda assistência psicológica e até juridica.


Além do procedimento padrão, Moretto aproveitou para levantar uma outra questão que envolve a segurança dos funcionários. Ainda hoje são os bancários - gerente geral, gerente administrativo e até mesmo o tesoureiro - que são responsáveis pelas chaves e senhas de abertura dos cofres. A questão vem sendo criticada na Mesa Temática pelos sindicalistas.


"O Sindicato é contra isso justamente para evitar casos como a assalto em Porecatu. Os funcionários e seus familiares não podem correr riscos. Cobramos que as chaves e senhas fiquem sobre a responsabilidade de empresas especializadas em segurança".


A reivindicação, conforme Morreto, é feita há cerca de uma década. Hoje, segundo ele, na área de atuação do sindicato de Londrina, apenas a Caixa Econômica segue o procedimento.

"Nas campanhas de reajuste salarial sempre incluimos essa questão nos itens de segurança, mas, infelizmente, nunca somos atendidos".


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