O Porto de Paranaguá realizou no fim de semana a segunda exportação de carga especial do ano. Trata-se de uma remessa de 18 bobinas de correias transportadoras, fabricadas pela ContiTech, unidade do Grupo Continental instalada em Ponta Grossa, região dos Campos Gerais. A carga foi destinada à empresa Vale, em Moçambique, na África.
A operação foi realizada pelo navio HC Melina, sábado (08) e domingo (09). Medindo dez metros de largura por quase quatro de altura, cada peça carregou 624 metros de esteiras feitas de borracha. No total, o lote pesou 450 toneladas.
"Essas cargas de grande dimensão e peso, conhecidas como cargas projeto, exigem uma operação que gera oportunidade para os vários trabalhadores portuários avulsos qualificados e que mostra que o Porto está apto a atender a demanda dos novos negócios, que só aumenta", afirma o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.
Ainda segundo Dividino, desde o início do ano, as operações de carga geral têm se multiplicado. "Uma das determinações do governador Beto Richa foi que a Appa retomasse os negócios perdidos e desviados para portos vizinhos. É o que estamos retomando: principalmente o contato com os nossos clientes", afirma.
EXPORTAÇÃO DE PÁS – No fim da semana passada o Porto de Paranaguá realizou a primeira exportação de cargas especiais do ano. O navio UAL Capetown levou o primeiro lote de 60 pás eólicas com destino aos Estados Unidos.
Em média, cada pá levou 30 minutos para ser embarcada. Na operação trabalharam 30 estivadores, cinco conferentes, um consertador, dez arrumadores e 14 trabalhadores do bloco, em dois turnos (das 7 às 13 horas e das 13 às 19 horas). Outras pás já estão chegando para compor a segunda remessa, que deve ser realizada ainda esta semana.