Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) da Polícia Civil indiciou 11 responsáveis de postos de combustível em São Paulo por terem inflacionado o valor da gasolina e álcool nas bombas durante o desabastecimento que ocorreu nesta semana.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os gerentes dos estabelecimentos assinaram termo circunstanciado e foram liberados em seguida. Eles devem responder por violação da lei de economia popular, no inciso que fala sobre obter ganhos mediante especulação ou fraude.
O preço do litro da gasolina, por exemplo, que antes do protesto era vendido a cerca de 2,79, atingiu quase R$ 5 em alguns pontos da cidade.
O Procon também iria fiscalizar os postos de combustível para verificar denúncias de crime contra a economia popular. Locais flagrados seriam multados no valor que pode chegar a R$ 6 milhões e investigados pelo Ministério Público.
O protesto de caminhoneiros autônomos que provocou o desabastecimento de quase todos os postos de combustível de São Paulo começou na segunda-feira. Os trabalhadores se manifestavam contra a medida da Prefeitura da cidade que restringe a circulação de caminhões na Marginal do Tietê e outras 25 vias.