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Petróleo fecha no maior nível em 17 meses

05 abr 2010 às 17:30

Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em alta hoje, atingindo o maior nível desde outubro de 2008 durante a sessão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), diante dos indicadores positivos sobre a economia dos Estados Unidos divulgados recentemente. O contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em maio negociado na Nymex subiu 2,06%, para US$ 86,62 por barril, com máxima de US$ 86,90 e mínima de US$ 85,06 ao longo do pregão. Em Londres, o contrato futuro do petróleo tipo Brent com vencimento em maio avançou 2,22%, para US$ 85,88 por barril.

O valor do barril, antes preso num intervalo de US$ 80 a US$ 83, avançou 8% desde 26 de março, impulsionado pela perspectiva mais otimista do mercado para a economia. Outras commodities, como o cobre, apresentaram ganhos similares. Mais cedo, a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês) divulgou que seu índice de vendas pendentes de moradias subiu 8,2% em fevereiro, para 97,6, contrariando as expectativas de economistas, que esperavam declínio de 0,5%. Além disso, o índice de atividade no setor de serviços do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) subiu para 55,4 em março, de 53 em fevereiro, superando a previsão do mercado, de alta para 53,5.


Na sexta-feira, quando os mercados norte-americanos estavam fechados devido ao feriado da Sexta-Feira Santa, dados do Departamento de Trabalho dos EUA mostraram um crescimento líquido de 162 mil vagas de trabalho no país em março. "Embora não tenha representado uma mudança no jogo, o número oferece esperanças de uma recuperação mais ágil do mercado de trabalho", disse Jason Schenker, presidente da Prestige Economics.


Na quarta-feira, a divulgação do relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA (DOE) sobre os estoques norte-americanos de petróleo e derivados deve testar o otimismo do mercado, já que recentemente os dados do órgão apontaram uma tendência de crescimento dos estoques e fraqueza na demanda por combustíveis.

Analistas esperam que o DOE anuncia um aumento de 1,2 milhão de barris nos estoques de petróleo na semana encerrada em 2 de abril, queda de 1,1 milhão de barris nos estoques de gasolina e declínio 1,4 milhão de barris nos estoques de destilados - categoria que inclui o diesel e o óleo para calefação. As informações são da Dow Jones.


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