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Participantes do G-20 discutem instrumentos para promover confiança econômica

27 fev 2016 às 12:06

Os países do G20 acertaram em Xangai (China), usar "todos os instrumentos políticos" disponíveis, incluindo estímulos monetários e orçamentais, para promover a confiança econômica, "preservar e fortalecer a recuperação" da economia, divulgou a Bloomberg. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa representa o Brasil no encontro.

Segundo um comunicado divulgado neste sábado (27) pela Bloomberg News, os ministros das Finanças das grandes potências que integram o G-20, reunidos na sexta-feira e no sábado, chegaram a acordo quanto ao uso de "todas as ferramentas políticas", que incluem ainda as reformas estruturais, tanto "individual como coletivamente", de acordo com o rascunho do comunicado final dos ministros das Finanças do G-20.


O texto destaca a necessidade dos grandes bancos centrais continuarem ou mesmo aumentarem as suas políticas "já ultra-acomodatícias".


"As políticas monetárias apoiarão a atividade e a assegurar a estabilidade dos preços", mesmo que elas não consigam por si só conduzir "a um crescimento sustentável", refere o comunicado, cuja versão final será apresentada hoje à noite.


A política orçamental, que significa para os Estados um aumento das despesas públicas para consolidar a atividade, deverá ser implementada de forma "flexível", diz o projeto de comunicado.


Os ministros das Finanças do G-20 deram início ao encontro na sexta-feira, que ficou marcado pela existência de "claras diferenças" entre os Estados-Membros, após uma intervenção violenta do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, contra as políticas de estímulo.


Os estímulos orçamentais "perderam sua eficácia" e as políticas monetárias ultra-acomodatícias "poderão tornar-se contraproducentes", tendo em conta "os seus potenciais efeitos adversos", insistiu.


As grandes potências devem concentrar-se nas suas verdadeiras tarefas, como as reformas estruturais, afirmou Schäuble.

Pelo contrário, vários membros do G20, com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) na liderança, levantaram as suas vozes em defesa de uma maior flexibilização monetária.


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