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Paraná tem maior crescimento no setor de serviços do País

14 jun 2017 às 18:09

O setor de serviços do Paraná registrou crescimento de 2,4% em abril desse ano em relação a março, já com ajuste sazonal, mostra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor responde, sozinho, por 40% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná.

Foi o melhor resultado do País, à frente do Rio Grande do Sul (2,2%), e São Paulo (2%). O crescimento dos serviços do Paraná em abril foi mais que o dobro do registrado pelo Brasil, de 1%, na mesma base de comparação.


No acumulado de janeiro a abril, o volume de serviços no Paraná cresceu 1,5% em relação ao primeiro quadrimestre de 2016, enquanto em todo o Brasil houve queda de 4,9% na mesma comparação.


"O setor de serviços é conhecido por ser o último a entrar em recessão e também por ser o último a sair dela. Por isso, essa melhora consistente dos números do setor no Estado é tão importante. É um indicativo de que o pior da crise já passou" diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).


De acordo com a pesquisa, na comparação com abril do ano passado, Paraná foi o único que não registrou queda na atividade. O volume de serviços prestados se manteve estável no Estado, enquanto no Brasil houve retração de 5,6%.


Transporte


O grande destaque nos números do setor no Estado foram os serviços de transporte, principalmente de cargas. De janeiro a abril, os serviços de transporte, auxiliares e de correio registraram alta de 6,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Serviços prestados às famílias – como de pintor, encanador, eletricista, dentre outros – cresceram 5,3% na mesma base de comparação. Serviços profissionais, administrativos e complementares – como contadores, arquitetos - tiveram avanço de 2,4%. Já as atividades prestadas de informação e comunicação tiveram queda de 2,7%, juntamente com outros serviços, com retração de 0,7%.


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