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Paraná tem cinco PMEs entre as 20 que mais cresceram no Brasil

14 set 2015 às 15:07

A Deloitte, em parceria com a revista Exame, divulgou a edição 2015 do ranking das pequenas e médias empresas (PMEs) que mais crescem no Brasil. O Paraná tem cinco empresas entre as 20 primeiras da lista.

A VCG Empreendimentos Imobiliários, com sede em Curitiba, foi a quarta colocada, melhor da região Sul. A empresa teve receita líquida de R$ 78,2 milhões aumento de 717% nos últimos três anos.


A Construtora Cobec, também de Curitiba, é a sétima na lista, com receita líquida de R$ 21,4 milhões e crescimento de 313% entre 2012 e 2014.


A JRD Logística de Marketing, de São José dos Pinhais, aparece em 11º. Nos últimos três anos, a empresa cresceu 258%, atingindo receita de R$ 10,4 milhões.


A quarta empresa paranaense mais bem colocada na lista é o restaurante Madero, 15º no geral com faturamento de R$ 132 milhões, alta de 223% no período. Para 2015, a previsão de faturamento é de R$300 milhões, valor estimado pela expansão nacional e internacional da marca neste ano. A Rede já possui 57 restaurantes no Brasil e prevê a abertura para o próximo mês da primeira unidade internacional, localizada em Miami. "Nessa área de alimentação, ter qualidade é determinante e esse é nosso maior diferencial. Além disso, estamos aproveitando o lado bom da crise, pois há mais oferta de espaços e mão de obra qualificada", afirma o empresário e Chef Junior Durski.


Fechando a lista dos paranaenses, na 20ª posição, está a empresa de recuperação de crédito TRC Taborda, também de Curitiba, com receita líquida de R$ 47,9 milhões, alta de 181% entre 2012 e 2014.


Na análise feita pela Deloitte, é possível detectar alguns pontos em comum nas empresas mais bem-sucedidas na expansão de seus negócios. A inovação surge como um forte denominador comum do crescimento das empresas emergentes. Por meio de práticas de inovação, muitas empresas puderam revisitar seus processos para ofertar seu serviço ou produto de forma diferenciada no mercado.


Indo além, a inovação permitiu que muitas empresas driblassem o custo Brasil, traduzido na prática em aspectos como falta de infraestrutura adequada, baixa capacitação de mão obra e um sistema legal e tributário carente de modernização. Com o foco em produtividade, muitas das empresas que mais cresceram promoveram ações de qualificação e atualização de suas estruturas, vencendo pontos críticos como o forte aumento de salários até o início desta década. Atingir as margens de resultados previstas em tempos como o atual é um grande desafio. Boa parte das empresas presentes neste ranking conquistou isso e mais: registrou ganho de produtividade e aumentou sua liquidez.

Para conferir o relatório completo, clique aqui.


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