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Primeiro Lugar

Paraná lidera o ranking de famílias endividados em 2016

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
12 jan 2017 às 16:23

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- Reprodução/Pixabay
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O Paraná é o estado com maior percentual de famílias endividadas em 2016. Na média anual, 86,3% dos paranaenses possuíam algum tipo de dívida, enquanto a média brasileira de endividamento foi de 58,7%.

Logo atrás do Paraná, os estados com maior taxa de endividados foram Santa Catarina, com média anual de 85,3% e Roraima, com 83,1%.

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Os dados são do balanço anual elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), com informações da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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O percentual de endividados em dezembro foi de 87,1% e apresentou queda em relação a novembro (87,8%) e também na comparação com dezembro de 2015, quando 87,4% das famílias possuíam contas a pagar.

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No entanto, a média anual demonstra que o 13º salário pode ter ajudado, mas não foi suficiente para que os paranaenses quitassem suas dívidas. De acordo com sondagem realizada pela Fecomércio PR no início de dezembro, 24,5% dos entrevistados disseram que utilizariam a renda extra para pagar os débitos pendentes.


Por outro lado, em dezembro, aumentou o percentual de pessoas com contas em atraso, que passou de 25,6% em novembro para 28,9%. Em geral, dezembro é um mês difícil para os endividados, pois concentra todos os débitos contraídos ao longo do ano. No mesmo mês de 2015, 28,6% dos paranaenses estavam com dívidas atrasadas. O percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso mostrou comportamentos distintos entre os grupos de renda pesquisados. Nas famílias que recebem até dez salários mínimos, as contas em atraso chegam a 36,7%, contra 17% entre aquelas com renda superior.

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A falta de condições para pagamento das dívidas também mostrou distinção entre as classes econômicas. No grupo de menor renda, 13,9% afirmam que não terão condições de quitar seus débitos. Já entre aqueles com renda mensal superior a dez salários mínimos, esse percentual é de apenas 4,1%.


Nível de endividamento

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O nível de endividamento em dezembro no Paraná ficou bem acima das taxas nacionais. Entre os paranaenses, 24,6% afirmam estar muito endividados, ante 13,8% da média brasileira. Os mais ou menos endividados chegam a 46,3% no Estado, ante 20,3% no país.


Ao longo do ano, o cartão de crédito foi o principal tipo de dívida no Paraná e representou 68,3% das causas de endividamento em dezembro. Houve queda na comparação com novembro, quando o cartão de crédito concentrava 71,4% das dívidas das famílias paranaenses.

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Apesar da maior restrição dos bancos à concessão de crédito, o financiamento de veículos (11,2%) e o financiamento imobiliário (9,8%) continuam sendo outros dois principais meios de endividamento. Os carnês somam 3,7% das dívidas e o crédito pessoal 2,8%.
Utilização do Cartão de Crédito entre as classes econômicas


A utilização do cartão de crédito continuou mais intensa entre as famílias com maior poder aquisitivo. Em dezembro, foi de 70,4% entre aquelas com renda superior a dez salários mínimos, ante 67,9% entre as famílias que recebem até dez salários mínimos. Ambas as classes sociais apresentaram queda na utilização do cartão com relação a outubro.

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Em dezembro, 51,2% das famílias com contas em atraso estavam inadimplentes, ou seja, o tempo sem pagar as contas superava 90 dias, o que permite sua inclusão nos serviços de proteção ao crédito. O indicador apresentou alta com relação a novembro, quando era 42,7%. Entre as classes com mais de 10 salários mínimos, o indicador foi 33,3%, e de 55,1% entre as famílias com renda inferior.


O tempo médio de comprometimento com as dívidas é 7,2 meses no Paraná. As famílias que vincularam menos de 10% da renda com dívidas são 11,5% no Paraná e 22,7% no Brasil. Já aquelas que chegaram a afetar até a metade da renda se endividando no Paraná foram 68,9% e 49% no Brasil.

O percentual médio da renda comprometida das famílias com dívidas é de 31,8%, sendo que 18,8% dos consumidores têm mais da metade dos rendimentos já tomados pelo crédito. A média brasileira desse mesmo indicador é de 21,5%.


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