O Paraná gerou 157.526 empregos com carteira assinada de janeiro a novembro de 2011, o que equivale a um aumento de 6,61% no estoque de vagas em relação a dezembro de 2010, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o melhor desempenho da região Sul e coloca o Paraná entre os quatro estados que mais geraram empregos de janeiro a novembro.
Os dados divulgados nesta terça-feira (20) pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram que, além do Paraná, fazem parte desse grupo os estados de São Paulo (693.124), Minas Gerais (253.809) e Rio de Janeiro (213.067). Na região Sul, Santa Catarina gerou 107.324 empregos (aumento de 6,18% sobre o estoque de dezembro/2010) e o Rio Grande do Sul, 143.735 (6,05%).
NOVEMBRO – Em novembro, o Paraná criou 5.663 novos postos formais, aumentando em 0,22% o estoque de empregos do mês anterior. A Região Metropolitana de Curitiba foi responsável por 3.903 contratações, enquanto 1.760 novos postos de trabalho foram registrados no interior do Estado. No acumulado do ano, a região metropolitana criou 61.319 empregos formais; nas demais cidades foram 96.207 novos empregos.
Para o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, o desempenho do Paraná decorre em boa medida da eficácia das políticas do governo Beto Richa, como o programa Paraná Competitivo, de incentivos fiscais para instalação de novas empresas, e a isenção e redução de ICMS para micro e pequenas empresas. "Neste primeiro ano de governo já estamos entre os estados que mais geram empregos. Os números apontam que o Paraná está no caminho certo", disse.
SETORES – Com 59.772 novos postos criados, o setor de serviços é o líder de contratações no período de janeiro a novembro de 2011. Só em novembro as empresas do setor registraram 3.766 trabalhadores. O setor é composto por atividades como serviços médicos e odontológicos, administração de imóveis, reparação e manutenção, ensino, transportes e comunicação.
A indústria gerou 38.141 novos empregos no ano. Em seguida, estão os setores do comércio, com 36.430 contratações com registro em carteira, e a construção civil, que colocou 15.163 trabalhadores no mercado formal de trabalho. A agropecuária criou 3.682 postos, a administração pública 2.077, os serviços de utilidade pública 1.816 e a extrativa mineral, 445.