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Multinacional francesa confirma construção de centro de pesquisa em Londrina

13 ago 2015 às 12:59

A Limagrain, multinacional francesa de biotecnologia, confirmou a instalação de uma unidade em Londrina. Presente em mais de 40 países, a desenvolvedora de grãos geneticamente modificados já adquiriu um terreno na PR-445, na saída para Curitiba, onde será construído um centro de pesquisas.

De acordo com o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, o investimento inicial - referente apenas à construção do imóvel - está calculado em R$ 4 milhões. "O valor provavelmente aumentará, tendo em vista a instalação futura de equipamentos e laboratórios", explica em entrevista ao Portal Bonde.


A previsão é de 140 empregos no total. "Em princípio, serão gerados cerca de 30 empregos para pesquisadores. Também há previsão de expansão deste número, mas as informações ainda são preliminares", completa.


Os projetos de engenharia e arquitetura do empreendimento já estão sendo providenciados. A expectativa é que a construção seja iniciada ainda neste ano. "Antes disso, a Prefeitura deve liberar os alvarás", pondera o presidente. "A vinda da LG consolida Londrina como uma cidade de pesquisa em biotecnologia, considerando que já temos a Embrapa, o Iapar e a TMG. Também vai aquecer a economia local. Vários fatores foram levados em consideração na hora da escolha, como as nossas universidades e o aeroporto, por exemplo".


Em fevereiro de 2011, o grupo anunciou fusão com a paranaense Sementes Guerra e a abertura da primeira fábrica de polímeros derivados na América do Sul, em Pato Branco, no Sudoeste do Paraná. No ano passado, representantes da LG fizeram análise in loco em alguns municípios do estado à procura do melhor local para expansão dos negócios. Maringá, inclusive, chegou a ser prospectada à época.


Ainda conforme Veronesi, não haverá contrapartida da Prefeitura, somente o compromisso de "viabilizar um ambiente para que o centro seja construído rapidamente".


De acordo com a LG, o investimento em pesquisa de novos cultivares corresponde a 14% do faturamento global do grupo, cujo valor ultrapassa 2 bilhões de euros por ano. Cerca de 8.600 pessoas trabalham para a empresa ao redor do mundo, das quais 1.300 são pesquisadores e melhoristas.

Atualmente, a marca ocupa o 4º lugar no ranking mundial de vendas de sementes. No Brasil, já há três centros de pesquisa em funcionamento, localizados em Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.


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