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Menos consumidores buscaram crédito em 2014, segundo o Serasa

12 jan 2015 às 09:34

O número de consumidores que buscaram crédito caiu 0,5% em 2014 na comparação com 2013, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Foi o terceiro ano consecutivo com fraco desempenho do indicador, destaca a instituição, após ligeira alta de 1,8%, em 2013, e retração de 3,1%, em 2012. Nos anos anteriores, de 2011 e 2010, houve elevações de 7,5% e 16,4%, respectivamente.

"A alta da inflação, os esforços do consumidor em reduzir seus níveis de endividamento e de inadimplência, a escalada das taxas de juros e do custo do crédito, a alta do dólar e o grau reduzido dos índices de confiança dos consumidores determinaram um desempenho negativo da demanda do consumidor por crédito no ano de 2014", afirmam os economistas da Serasa, em nota.


No último mês do ano, a busca de crédito por parte dos consumidores avançou 1,4% ante novembro, na série sem ajuste sazonal. Na comparação com dezembro de 2013, o avanço foi de 13,0%.


Faixa de renda


Em 2014, na análise por faixa de renda, o indicador mostra que a demanda por crédito caiu de forma mais acentuada na faixa de consumidores com renda mensal de até R$ 500 por mês, com retração de 17,2%. Também houve diminuição na busca por crédito entre os que recebem mensalmente mais de R$ 10 mil (-3,9%); os que têm vencimentos entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (-3,8%); e entre aqueles que ganham entre R$ 500 e 1 mil por mês (-1,0%). Apenas duas faixas de renda registraram acréscimo na busca dos consumidores por crédito: a de consumidores que ganham por mês entre R$ 1 mil e R$ 2 mil (+5,4%) e de consumidores que recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (+0,6%).


Regiões

Três das cinco regiões do País apresentaram diminuição na demanda os consumidores por crédito no acumulado do ano passado. A retração mais expressiva se deu no Sul (-3,4%), seguido pelo Norte (-2,2%) e pelo Nordeste (-2,1%). Já o Sudeste apresentou ligeiro incremento (+0,1%), enquanto na região Centro-Oeste, a alta foi de 7,5%.


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