Crise
Londrina registrou retração de 441 postos de trabalhos no mês de agosto de 2017, especialmente nos setores de serviços e construção civil. Em julho, o município teve 173 novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na sexta-feira (22).
Em Londrina, o setor de serviços teve uma queda de 338 postos de trabalho em agosto. Em julho, a retração foi de 126 vagas. No entanto, em junho, o setor de serviços foi o que mais abriu novos postos em Londrina. Foram 150 empregos gerados.
Já no setor da construção civil, Londrina abriu 13 novos postos em julho. E fechou 119 vagas em agosto.
De acordo com o economista e professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Marcos Rambalducci, o estoque de emprego formal totalizado nas cinco principais cidades da Região Metropolitana de Londrina (RMLO), sendo Londrina, Cambé, Arapongas, Ibiporã e Rolândia, apresentou saldo negativo de 179 postos de trabalho.
"Lembrando que no mês anterior, [a região] vinha de uma recuperação apontando a criação de 367 empregos com carteira assinada. Nos cinco primeiros meses do ano, a soma dessas cidades apresentou saldo positivo de 1.248 postos de trabalho, representando 0,31% a mais em relação ao inicio de janeiro de 2017. No entanto, quando considerados os últimos 12 meses, o saldo negativo é de 2.987 postos com carteira assinada."
Conforme o levantamento do Caged, Rolândia foi a cidade da RMLO que apresentou os melhores resultados em agosto. Foram 243 empregos gerados.