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Londrina é a melhor cidade do Paraná para investir em imóveis, diz pesquisa

09 fev 2015 às 12:43

Londrina aparece como a 18ª posição na lista das 100 cidades brasileiras com melhor potencial para investimento em imóveis. O ranking, divulgado pela revista Exame, foi elaborado pela consultoria Prospecta Inteligência Imobiliária.

O desempenho de Londrina é o melhor entre as cidades paranaenses, à frente de Maringá (23º lugar), Cascavel (53º), São José dos Pinhais (63º), Ponta Grossa (68º) e Foz do Iguaçu (94º).


O estudo, conforme o instituto de pesquisa, traz um novo conceito de análise do mercado de imóveis ao se debruçar sobre a demanda de cada região estudada, em vez de se concentrar na oferta.


A pesquisa analisou todas as cidades do país com menos de 1 milhão de habitantes, o que corresponde a 94% dos municípios brasileiros. As 100 cidades melhor classificadas possuem características como renda per capita elevada, população com alto nível de instrução e de vínculo empregatício, um número considerável de empresas atuantes e déficit imobiliário elevado.


Londrina, de acordo com os critérios adotados, foi considerada com ótimo potencial para investir tanto em imóveis de alto padrão como nos de baixo padrão. O déficit habitacional do município é de 35,51%.


As fontes utilizadas para o estudo contemplam instituições como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Ministério do Trabalho, Associação Brasileira de Estudos Populacionais, Data SUS e Onmaps-Geofusion.


O gerente regional da Plaenge em Londrina, Olavo Batista, destaca que a pesquisa se diferencia de outros levantamentos porque foca na demanda, ou seja, no tipo de imóveis que interessam ao mercado e na forma como serão comercializados. "O estudo demonstra que os londrinenses têm alto grau de instrução, bom vínculo empregatício e uma renda média de sete salários mínimos. São consumidores bastante qualificados", acredita.

Ele lembra que a cidade está entre as mais verticalizadas do mundo, com uma média de 25% a 30% da população morando em edifícios. "Esta cultura de viver em apartamentos somada ao recente ingresso de famílias nas classes B e C reforça que o mercado é bom em Londrina", afirma.


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