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Juros médios voltaram a cair em julho

14 ago 2012 às 12:25

Os juros das operações de crédito voltaram a cair em julho, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (14) pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A queda das taxas ocorre após terem subido em junho. A taxa de juros média geral para pessoa física caiu 0,08 ponto porcentual, de 6,20% para 6,12% ao mês, e recuou 1,85 ponto no ano, de 105,82% para 103,97%. De acordo com o vice-presidente da entidade, Miguel José de Oliveira, a taxa anual de juros é a menor na série histórica iniciada em 1995.

Das seis linhas de crédito pesquisadas para pessoa física, apenas a do rotativo do cartão de crédito ficou estável. As demais foram reduzidas. A taxa do comércio caiu 0,10 ponto porcentual em julho, de 4,75% ao mês para 4,65%. Na mesma comparação, os juros do cheque especial recuaram 0,15 ponto porcentual, de 8,22% para 8,07% ao mês. O CDC de bancos para financiamento de automóveis recuou de 1,84% para 1,80%, o empréstimo pessoal dos bancos recuou de 3,63% para 3,57% no período. Já o empréstimo pessoal das financeiras recuou de 8,04% em junho para 7,92% em julho.


Na modalidade taxa de juros para pessoa jurídica, as três linhas de crédito pesquisadas foram reduzidas no mês. A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou redução de 0,06 ponto porcentual no mês, passando de 3,59% para 3,53%. Na taxa anual, o recuo foi de 52,69% para 51,63%, a menor taxa de juros da série histórica desde 1999.


A taxa média de juros sobre empréstimo para capital de giro a empresas caiu 0,12 ponto porcentual, de 2,04% em junho para 1,92% em julho. Para desconto de duplicatas, a média passou de 2,64% para 2,62%. A conta garantida (o cheque especial das empresas) recuou 0,06 ponto porcentual, de 6,10% para 6,04%.

De acordo com Oliveira, a expectativa é de que os juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses por conta das prováveis reduções da taxa básica (Selic) conforme sinalizações do Banco Central, da maior competição no sistema financeiro e da expectativa de redução dos índices de inadimplência no segundo semestre.


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