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Jovens adultos da periferia são os que mais buscam créditos em bancos

10 abr 2015 às 14:57

Um estudo inédito da Serasa Experian revela o perfil dos brasileiros que solicitaram crédito aos bancos no início do ano de 2015, de 6 de janeiro a 6 de fevereiro. O levantamento leva em conta 11 grupos dominantes da sociedade brasileira, de acordo com a segmentação Mosaic Brasil. De todos os consumidores que buscaram crédito no período, o grupo com o maior percentual é o de Jovens Adultos da Periferia, responsável por 17,6% do total.

O grupo Jovens Adultos da Periferia é composto por moradores adultos de até 35 anos das periferias brasileiras, um dos protagonistas da ascensão da nova classe média. Este grupo é o que detém o maior percentual entre os 11 grupos dominantes da população, reunindo 16,8% dos cidadãos. Os Adultos Urbanos Estabelecidos aparecem em segundo na lista, com 17,0% do total de consultas de crédito, e têm, em geral, entre os 30 e 60 anos, boa escolaridade e já atingiram um padrão de vida relativamente confortável.


Em seguida, entre os grupos com maior percentual de consultas de crédito realizadas pelos bancos, vem a Massa Trabalhadora Urbana, responsável por 14,6% das consultas feitas. Este é outro segmento no qual predominam os jovens adultos de até 35 anos: são pessoas jovens, solteiras, moradoras de grandes áreas urbanas e iniciando suas carreiras. A lista segue com os Donos de Negócio (10,2%), grupo composto predominantemente por homens, na faixa de entre 25 e 55 anos e com negócio próprio.

Quando analisamos o percentual de consultas de crédito dentro de cada grupo, o grupo com maior percentual de indivíduos que tiveram seus nomes consultados pelos bancos é o de Elites Brasileiras, que engloba os adultos acima de 30 anos, com alta escolaridade, bem-empregados ou donos do próprio negócio, desfrutando de alto padrão de vida. Do total de consumidores pertencentes a este grupo, 7% tiveram consultas de crédito feitas pelos bancos no período do estudo. A lista segue com o grupo Donos de Negócio (6,2%) em segundo lugar, Adultos Urbanos Estabelecidos (5,9%), a Juventude Trabalhadora Urbana (5,3%) em quarto, e os Jovens Adultos da Periferia (4,4%) na quinta colocação do ranking.


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