O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para o reajuste de contratos de aluguel, subiu 0,95% na primeira prévia de março. O resultado ficou pouco abaixo do observado um mês antes, quando foi registrada elevação de 0,98%. De acordo com dados divulgados hoje (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no ano, o índice acumula alta de 2,78% e, nos últimos 12 meses, de 1,95%.
Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA) sofreu elevação de 1,22%, contra alta de 1,16% um mês antes. O índice relativo a bens finais diminuiu de 2,27% para 0,56%, com a contribuição dos alimentos processados (de 5,05% para 0,70%). Já o índice de bens intermediários teve elevação mais intensa e passou de 1,25% para 1,27%, com destaque para o subgrupo suprimentos (de 1,4% para 2,4%). O mesmo movimento foi observado em matérias-primas brutas, que reverteram a deflação de 0,61% e registraram alta de 2,13%. Neste caso, as maiores pressões foram exercidas pelos seguintes itens: soja, laranja e leite in natura.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,43% na primeira prévia de março, depois de ter registrado alta de 0,75% no mesmo período de fevereiro. Cinco dos sete grupos pesquisados tiveram decréscimo em suas taxas: transportes (de 2,18% para 0,60%), vestuário (de 0,48% para -1,28%), educação, leitura e recreação (de 1% para 0,12%), despesas diversas (de 0,24% para -0,13%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,26% para 0,24%). Os grupos que apresentaram aumento em suas taxas foram alimentação (de 0,86% para 0,96%) e habitação (de 0,29% para 0,35%).
Último componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,45%, mais do que a taxa de 0,41% da primeira prévia de fevereiro. Ficaram mais caros no período os materiais, equipamentos e serviços (de 0,45% para 0,64%). No caso da mão de obra, a variação diminuiu de 0,36% para 0,24%.
Para calcular a primeira prévia do IGP-M de março, foram coletados preços entre os dias 21 e 28 de fevereiro.