O Índice de Clima Econômico do Brasil cresceu 17 pontos entre janeiro e abril deste ano e atingiu 79 pontos. Com o resultado, o país voltou a ficar acima da média da América Latina (78 pontos).
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11), em São Paulo, pela Pesquisa Sondagem Econômica da América Latina, realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o instituto alemão Ifo, que ouve especialistas em economia dos países analisados.
O Brasil, no entanto, continua atrás de quatro dos 11 países latino-americanos objeto da pesquisa da FGV: Paraguai (133 pontos), Uruguai (130), Argentina (101) e Colômbia (98).
Brics
Em relação aos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil está melhor apenas que a África do Sul (79 pontos), mas em uma situação pior do que Rússia (96), China (107) e Índia (150). Outros países analisados mostraram os seguintes resultados: Reino Unido (105), França (101), Alemanha (148), Japão (113) e Estados Unidos (120). A União Europeia ficou com 125 pontos.
A melhora da situação econômica do país foi puxada principalmente pela melhora do Indicador de Expectativas, que subiu de 154 pontos em janeiro para 189 pontos em abril, colocando-se acima da média da América Latina (127 pontos).
O Indicador da Situação Atual continua bem abaixo da média da América Latina (40 pontos) e da própria média brasileira dos últimos dez anos (91 pontos), mesmo tendo subido de 4 para 11 pontos no período.
Os principais problemas apontados por especialistas brasileiros foram demanda insuficiente, corrupção, instabilidade política e infraestrutura inadequada.