Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Em dezembro

Indicador de Desemprego sobe 1% e atinge 100 pontos, diz FGV

Agência Brasil
12 jan 2016 às 12:59

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 1% em dezembro de 2015 e chegou a 100 pontos. É a quarta alta consecutiva – reforçando a continuidade da tendência de aumento de desemprego - e o maior nível da série desde março de 2007, quando o indicador chegou a 101,5 pontos. Em relação a dezembro de 2014, o crescimento acumulado foi de 35,9%.

Os dados foram divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Eles mostram que, em todo o país, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) voltou a crescer em dezembro, ao variar 2,6%, alcançando 70 pontos. No ano, o indicador apresentou queda acumulada de 7,9%.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Com o resultado, o indicador de médias móveis trimestrais reverteu a trajetória de queda e passa agora a sinalizar taxas menos intensas de redução do total de pessoal ocupado na economia ao longo dos próximos meses.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crise

Um terço das famílias brasileiras sobreviveu com renda de até R$ 500 por mês em 2021, mostra FGV

Imagem de destaque
97,5 milhões de ocupados

Taxa de desemprego no Brasil cai para 9,8%, segundo IBGE

Imagem de destaque
Atenção à data

Termina nesta terça o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Resultado animador

Número de inadimplentes de Londrina cai 14% em abril, segundo dados do SPC


Argumentação

Publicidade


Para Itaiguara Bezerra, economista da FGV, a alta do ICD "reflete o aumento persistente do desemprego, percebida por consumidores de todas as faixas de renda familiar, com destaque para os extremos, uma vez que envolve tanto as famílias de renda mais baixa, como as que têm renda mais elevada".


No que diz respeito ao crescimento registrado no Indicador Antecedente de Emprego, que revela a intenção de contratação de mão de obra por parte das empresas, o economista da FGV sugere cautela na análise.

Publicidade


"No caso do IAEmp, a mudança de tendência do indicador deve ser analisada com cautela, já que o resultado pode sinalizar uma atenuação das taxas negativas, mas seus níveis ainda muito baixos indicam que a fase de ajustes do mercado de trabalho brasileiro ainda está longe de acabar", enfatiza.


Destaques


Na avaliação da FGV, as classes que mais contribuíram para a variação do Indicador Coincidente de Desemprego foram também as duas extremas: "de um lado, os consumidores com renda até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 2,2%; e do outro, a dos que têm renda superior a R$ 9.600,00, com variação de 2%."

"Os indicadores que mais contribuíram para a alta do Indicador Antecedente de Emprego no mês foram os que mensuram o ímpeto de contratações na indústria nos três meses seguintes (a média móvel trimestral) na Sondagem da Indústria, e a perspectiva dos consumidores de encontrar emprego futuro na própria região, na Sondagem do Consumidor", finaliza a FGV.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo