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Reorganização de orçamentos

Inadimplência cai no Paraná e é a menor desde maio de 2015

Agência Estadual de Notícias
09 fev 2017 às 09:58

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A inadimplência vem caindo no Paraná. Dados do Banco Central mostram que a taxa encerrou dezembro do ano passado em 2,69% nas operações de pessoas físicas no Estado. Trata-se do menor índice desde maio de 2015 (2,77%). O nível do Paraná também ficou abaixo da média nacional, de 3,46%.

Os dados referem-se a todas as operações de crédito no mercado, incluindo recursos livres - como financiamento de veículos, cartão de crédito, crédito consignado e cheque especial - como direcionados, que abrangem operações para compra de imóveis, como o Minha Casa, Minha Vida, operações rurais e créditos do BNDES.

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O conceito de inadimplência utilizado pelo Banco Central abrange operações de crédito que apresentam pelo menos uma parcela de pagamento com atraso superior a 90 dias, como proporção do valor total das operações de crédito. Atualmente, as pessoas físicas do Paraná têm R$ 119,7 bilhões em créditos contratados nas instituições do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

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A inadimplência no Estado vem caindo desde abril de 2016, quando estava em 3,18%, e segue na direção contrária ao do desempenho no Brasil, cuja taxa continuou a oscilar em patamares mais elevados.


"A queda da inadimplência no Estado revela que as famílias estão conseguindo reorganizar seus orçamentos e gastos, apesar da crise. A taxa de desemprego mais baixa que a média brasileira e a renda um pouco menos afetada pela recessão ajudam a explicar esses números", diz o diretor-presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior.

Para ele, com a redução recente da taxa de juros, a expectativa é que a taxa de inadimplência caia ainda mais ou se mantenha em patamares baixos. Com juros menores, de acordo com ele, as famílias terão melhores condições para reequilibrar suas contas nos próximos meses. "Organizar as contas é o primeiro passo para as famílias antes de voltarem a consumir. A queda na inadimplência é, portanto, um estágio importante para a retomada da economia. Porque um dos principais motores do crescimento no Brasil é o consumo", diz.


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