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'Hora do Planeta' registra apoio de 113 cidades

24 mar 2013 às 12:21

A quinta edição da Hora do Planeta encerrou com sucesso em todas as regiões do Brasil. Neste dia 23 de março, em um ato simbólico promovido no mundo todo pela Rede WWF, governos, empresas e a população demonstraram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos O movimento este ano chamou a atenção da população para as necessidades e os desafios em torno da água – alinhada à iniciativa da Unesco que definiu 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água.
 
No Brasil, a maior parte da eletricidade (90%) vem das hidrelétricas. Para a secretária geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, estamos muito ligados à agua, não só por conta das hidrelétricas, que a transforma em energia, mas também porque ela é a própria vida. "Nada, em lugar nenhum, tem condições de sobrevivência sem água. Nós usamos água muitas vezes sem saber de onde ela vem. Não nos informamos qual sua origem, o que ela contém em sua composição, para onde ela vai depois. Ao chamar atenção para este assunto na Hora do Planeta, este movimento mundial em que apagamos as luzes durante uma hora, mostramos que energia, água e qualidade de vida estão todas intimamente ligadas", destaca Maria Cecília.
 
Mobilização nacional
No Brasil, a Hora do Planeta contou com o apoio de 113 cidades, sendo 22 capitais, além de mais de 480 empresas e organizações. A cidade-âncora Brasília abriu o evento com a participação de 800 pessoas  no show da banda regional Patubatê e DJs Criolina, no Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios, um dos monumentos apagados. Em São Paulo, o grupo Vá de Bike reuniu cerca de 100 ciclistas numa pedalada. O circuito passou por três dos locais e monumentos paulistanos que ficaram às escuras durante a Hora do Planeta: o Vale do Anhangabaú, o Theatro Municipal e a Biblioteca Mário de Andrade.
 
Em Manaus (AM), o público que assistiu ao show da banda Livre Prisioneiro recebeu mudas por parte da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e, durante a Hora do Planeta, o grupo Pro-Red fez uma performance artística com luzes negras e lâmpadas de LED. Na capital carioca, monumentos como o Cristo Redentor, os Arcos da Lapa, a Orla de Copacabana também tiveram suas luzes apagadas.
 
Celebridades como o músico Tom Zé, a atriz Paolla Oliveira, o chef Alex Atala, entre muitos outros famosos vestiram a camisa e apoiaram a ação. A cantora Gaby Amarantos topou o desafio "Eu vou se você for" do WWF e prometeu ficar um dia inteiro longe da internet se 1000 pessoas curtissem a foto dela no Instagram. O cineasta Flávio Tambellini também embarcou no desafio e se propôs a usar bicicleta por um mês e plantar uma árvore por semana no Rio de Janeiro se 1000 pessoas fizessem o mesmo. Essas iniciativas, que já reuniram mais de quatro milhões de interações no YouTube, consistem na produção de um vídeo em que qualquer pessoa assume um compromisso e desafia outra com o objetivo de mudar o planeta.

O HSBC-Brasil realizou uma mobilização pela água do planeta em nove capitais brasileiras – São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis, Recife, Goiânia, Campo Grande e Brasília. Colaboradores do banco realizaram atividades como plantio de mudas, recuperação de nascentes e medição da qualidade das águas dos rios. Além disso, dez prédios administrativos do HSBC ficaram às escuras. Entre outras grandes empresas que apoiaram a Hora do Planeta, estão a Lojas Renner, McDonald’s e Meliá Hotels.
 
Sobre a Hora do Planeta
A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas. Desde sua primeira edição, em março de 2007, a Hora do Planeta não parou de crescer. O que começou como um evento isolado em uma única cidade, Sidney, na Austrália, tornou-se uma ação global, envolvendo um bilhão de pessoas em mais de 5 mil cidades de 152 países.  Alguns dos mais conhecidos monumentos mundiais, como as pirâmides do Egito, a Torre Eiffel em Paris, a Acrópole de Atenas e até mesmo a cidade de Las Vegas já ficaram no escuro durante sessenta minutos.


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