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Honda enfrenta outra greve na China

19 jun 2010 às 14:34

A japonesa Honda enfrenta outra greve de trabalhadores na China, desta vez em Zhongshan, na província de Guangdong. Segundo o porta-voz da montadora em Pequim, Takayuki Fujii, as negociações entre os representantes trabalhistas e os diretores de uma fábrica de autopeças, na qual a Nihon Plast - subsidiária da Honda - tem 85,1% de participação, estão em andamento. Os trabalhadores pedem reajustes salariais, entre outras exigências. A fábrica produz airbags e outras peças para a Honda e para a Nissan Motor. Fujii afirmou que a Honda, que detém 26% de participação na Nihon Plast no Japão, tem múltiplas fornecedoras de airbags e que a greve em Zhongshan não deverá interromper as operações da fábrica de produção de automóveis da montadora na China.


O porta-voz da Nissan em Pequim, Jun Yoshihisa, disse que as instalações de produção localizadas perto de Guangzhou estão operando normalmente, apesar da grave na fábrica da Nihon Plast, graças aos estoques suficientes das peças afetadas, como airbags e alças de direção. Enquanto isso, uma disputa trabalhista na fábrica de autopeças em Zhongshan, que fornece sistemas de travamento para a Honda, foi resolvida na noite de ontem, afirmou Fujii.


Os trabalhadores em greve na Honda Lock concordaram em retomar suas atividades no início desta semana na esperança de que receberiam uma nova proposta dos gestores da fábrica ontem. Depois de uma sessão de negociação, que começou no meio da tarde de ontem e durou até a noite, os administradores da Honda Lock e os representantes dos trabalhadores concordaram com um novo pacote de compensação, disse o porta-voz da Honda. Ele se recusou a fornecer detalhes sobre a negociação.

Além das greves na Honda Lock e na fábrica da Plast Nihon, a Honda tinha solucionado paralisações em duas fábricas fornecedoras de peças, localizadas na província de Guangdong, que provocaram a paralisação temporária da produção de veículos. Ontem, uma greve em uma fábrica de autopeças, na cidade industrial portuária de Tianjin, forçou a Toyota Motor a suspender as operações em sua fábrica de produção de veículos na mesma cidade. A greve foi encerrada hoje, após um acordo entre os representantes dos trabalhadores e os administradores da fábrica, controlada e operada pela Toyoda Gosei, subsidiária da montadora.


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