O fundo de Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do País, acaba de fechar a compra de 20% da Diletto, por R$ 100 milhões, conforme fonte próxima às negociações. A fabricante de sorvetes premium, com uma fábrica própria em Cotia e 3 mil pontos de venda em todo Brasil, foi criada em 2007, por Leandro Scabin, que continuará como presidente da empresa.
As negociações começaram há cerca de um ano quando o próprio Lemann entrou em contato com a Diletto. A idéia agora, segundo fontes próximas, é copiar o modelo de grandes marcas de sorvete, como Häagen-Dazs e Mövenpick. São empresas que vendem seus produtos tanto em supermercados, padarias e lanchonetes, quanto em pontos próprios, como quiosques em shoppings center e em lojas próprias.
No ano passado, a Diletto faturou aproximadamente R$ 30 milhões e a previsão para este ano é chegar a R$ 50 milhões.
A empresa, até o início de 2011, delegava toda sua produção a um fabricante terceirizado. Todos os ingredientes vinham da Itália e o processo era supervisionado por Leandro Scabin.
Com investimentos de R$ 10 milhões (financiados pelo BNDES), a Diletto inaugurou a fábrica, em Cotia, também com máquinas vindas da Itália. A capacidade de produção é de 300 toneladas.