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Há 12 anos, londrinenses decidiam não vender Sercomtel

16 ago 2013 às 22:09

O assunto "privatização" ronda a Sercomtel a cada anúncio de dificuldades financeiras, corte de pessoal ou crise política. Em 19 de agosto de 2001, mais de 31 mil londrinenses foram às urnas para um plebiscito sobre a venda da Sercomtel Celular.

Em votação apertada, 16.505 eleitores (52%) foram contrários à privatização, mantendo o controle da companhia com o município de Londrina e a Copel.


Na época, a maior interessada na compra era a TIM, que havia adquirido as operações da Telepar Celular e consolidaria a cobertura estadual entrando em Londrina.


Na opinião dos diretores da companhia, a permanência de parte das ações com o poder público fez com que as outras operadoras investissem em qualidade de serviço no município.


"Se tivessem desfeito da Sercomtel, nem toda essa qualidade estaria em Londrina. Todo mundo se preparou para entrar aqui. Temos o sexto mercado mais concorrido do Brasil, à frente de muitas capitais. Neste cenário, a Sercomtel é reconhecida pela Anatel com a melhor qualidade de serviço prestado no País", afirma Agnaldo Aversani.


A empresa destaca diversas políticas públicas promovidas na cidade, como a disponibilização de mais de 50 pontos de acesso gratuito à internet wi-fi, criação do curso de engenharia elétrica ênfase em telecomunicações, e cobertura em distritos rurais.

"A Sercomtel traz R$ 5 milhões de receita ao município no Fundo de Participações, gera 1,5 mil empregos, é a 42ª que mais arrecada ICMS no Paraná. A empresa não pode ter sobre ela apenas uma visão superficial. A Sercomtel tem uma importância para a cidade", pondera Flávio Borsato.


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