Reunidos em assembleia na manhã de hoje (10), os cerca de 1,2 mil trabalhadores que estão construindo o Residencial Vista Bela, composto de cinco conjuntos, na zona norte de Londrina, decidiram manter a paralisação deflagrada ontem.
O objetivo é "forçar as empresas que compõem o consórcio responsável pela obra – Artenge, Protenge e Terra Nova – a pagar imediatamente as diferenças salariais de junho e julho deste ano", informou nota divulgada pela assessoria de imprensa do Sindicato da Construção Civil de Londrina (Sintracom).
A diferença é decorrente da convenção coletiva de Trabalho firmada ontem à tarde entre o Sintracom-Londrina e o Sinduscon Norte (sindicato patronal), a qual fixou o reajuste e o aumento real de salários.
Os demais itens da pauta de reivindicações foram aceitos. Um exemplo, diz a nota, são os tratoristas e guincheiros que estão recebendo salário igual ao do servente e que reivindicam salário igual ao dos oficiais.
"O desvio de função, assim como o fornecimento de uniformes e vale-transporte, além da liberação dos ônibus 15 minutos após o término do expediente para quem mora fora de Londrina, entre outras questões foram resolvidas e ficou pendente apenas o pagamento das diferenças salariais", explicou o presidente do Sintracom-Londrina, Denílson Pestana da Costa.
No decorrer do dia, o Sintracom-Londrina vai tentar nova negociação com os representantes do consórcio. O que for acertado entre o Sindicato e as empresas será apresentado aos trabalhadores em assembléia marcada para amanhã, a partir das 7 horas, no canteiro de obras do residencial Vista Bela.