Crise
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou em reunião na manhã desta sexta-feira uma proposta global aos bancários de todo o país. A entidade ofereceu 7% de reajuste salarial para todas as cláusulas econômicas, exceto para os pisos, em que o índice é de 7,5%.
O índice está aquém dos 12,5% reivindicados pelos bancários, que compreende a inflação medida pelo INPC dos últimos doze meses mais 5% de aumento real.
O movimento sindical bancário de Londrina e de outras regiões do Paraná esteve representado na sexta rodada de negociações pelo presidente da Federação da classe no Estado, Gladir Basso, que preside também o Sindicato de Cascavel, e por Gilberto Lopez Leite e Claudecir de Oliveira Souza, presidentes dos sindicatos de Ponta Grossa e de Maringá, respectivamente.
ASSEMBLEIA TERÇA
Terminada a sexta rodada de negociação com os bancos, a orientação do comando nacional bancário é para que, agora, os sindicatos de todo País realizem assembleias até dia 23 (terça-feira), para discutir e deliberar sobre a contraproposta patronal.
O Sindicato de Cascavel já marcou assembleia para terça-feira, a partir das 17h30, no auditório do Colégio Eleodoro Ébano Pereira, "quando estaremos detalhando a proposta da Fenaban aos bancários, que a partir daí irão discutir e decidir os rumos desta campanha salarial a partir de agora".
PELA REJEIÇÃO
Segundo Gladir Basso, a recomendação do comando nacional dos bancários é pela rejeição da contraproposta dos banqueiros nas assembleias a serem realizadas. "A oferta patronal está muito abaixo dos 12,5% reivindicados pelos bancários. Por isso, a hora é de união e mobilização da classe, para avançarmos e obtermos uma nova proposta, com um índice de reajuste mais próximo daquilo que estamos reivindicando", afirmou Gladir.