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Graça nega citar a defasagem de preço dos combustíveis

05 fev 2013 às 16:06

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, negou-se a revelar a taxa exata de defasagem de preços dos combustíveis da Petrobras com o mercado internacional, justificando que o porcentual depende de uma série de variáveis e contas complexas que prefere não detalhar.

Graça disse que recebe a atualização do número em reuniões todas as segundas-feiras e apresenta o dado ao Conselho de Administração mensalmente. A defasagem gera fortes perdas para a companhia. "É natural e dever da companhia mostrar a consequência negativa desta diferença", disse a executiva em entrevista à imprensa nesta terça-feira.


Ela também aproveitou para descartar que exista um "represamento" dos pagamentos de obrigações com fornecedores, dizendo que a Petrobras tem caixa para honrar todos os seus compromissos. "Não tem represamento algum", declarou. "Existe uma série de pleitos, que não significam compromisso de pagamento."


Há casos de falência no mercado por um maior rigor da Petrobras no pagamento de aditivos a contratos, ou seja, custos que não estavam previstos em contrato. Graça reafirmou que, o que está no papel, está sendo pago.


Refinarias

As refinarias Premium I e II, planejadas para Maranhão e Ceará, ainda estão em avaliação e podem ser confirmadas para 2014. O plano de negócios da empresa não garante a execução, mas Graça disse que as negociações estão avançando e que há possibilidade de as obras serem feitas com empresas parceiras. "É bem provável que as refinarias tenham sócios."


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