O preço para o consumidor da gasolina comum subiu pela segunda semana seguida e atingiu o valor médio no país de R$7,27 por litro, o mais alto já registrado pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O recorde anterior foi verificado na semana de 13 a 19 de março, quando o combustível estava sendo vendido a R$ 7,26, a primeira vez acima de R$ 7.
Dados do SLP (Sistema de Levantamento de Preços) da ANP indicam que, na semana entre 17 e 23 de abril, a média por região foi menor no Sul, com R$ 7,10, e maior no Centro-Oeste, com R$ 7,44. O maior valor encontrado para a gasolina foi R$ 8,55 e o menor, R$ 6,19. A pesquisa envolveu 5.235 postos de abastecimento.
Na semana anterior, o preço médio do litro da gasolina no país estava em R$ 7,21 e, na semana de 3 a 9 de abril, em R$ 7,19. O aumento verificado da segunda para a terceira semana de abril foi de 0,7%. Na semana anterior, o crescimento havia sido de 0,37%.
A escalada do preço da gasolina se acentuou em 2021. A primeira vez que o litro da gasolina comum passou de R$ 5 foi em março do ano passado, quando os postos do país cobraram, em média R$ 5,48 pelo litro do combustível. Em setembro do ano passado, o valor atingiu R$ 6,07.
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A política de PPI (Preço de Paridade Internacional) da Petrobras foi adotada em outubro de 2016, fazendo com que o preço dos derivados de petróleo no país fossem calculados com base nas variações no mercado internacional. O valor passou, então, a ser fortemente influenciado pelas mudanças no preço do dólar e do barril de petróleo e sujeito a reajustes mais frequentes, que chegaram a ser diários.