As negociações com ouro acumularam, em 2015, ganhos de 23,59% na comparação com o ano anterior, perdendo apenas para o dólar, de acordo com o Banco do Brasil (BB), o principal custodiante de ouro do mercado brasileiro, com quase um terço do volume negociado. No banco, o volume negociado chegou a R$ 93 milhões referentes a 2.306 contratos.
Em 2014, o Banco do Brasil negociou R$ 56 milhões em 1.376 contratos. Ou seja, de 2014 para 2015, o BB registrou crescimento de 66% em volume de negócios com o ativo.
No país, o total de negócios realizados na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa) no ano passado chegou a 3.095, totalizando cerca de R$ 300 milhões. Em 2014, o total de negócios realizados na BM&FBovespa foi 2.381, somando cerca de R$ 309 milhões.
O BB atua neste mercado em duas modalidades de investimento: lingote, comercializado em barras de 250 gramas (g); ou escritural, comercializado em múltiplos de 25g, modalidade destinada aos clientes que acompanham a variação da cotação do metal, sem a necessidade de retirada física do ouro.
Do total negociado pelo Banco do Brasil, a modalidade escritural corresponde a 74% das operações. O volume reflete a entrada de pequenos investidores no mercado, já que o valor de aplicação corresponde a 10% das negociações com o ouro lingote, informou o banco.
O Banco do Brasil informou ainda que vai oferecer, "em breve", a compra e venda do ouro na modalidade escritural pela internet e dispositivos móveis por meio da sua nova plataforma home broker.