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Fusão entre TAM e LAN forma maior aérea da América do Sul

22 jun 2012 às 18:09

O grupo Latam, oficialmente formado nesta sexta-feira, 22, pela conclusão da fusão da TAM com a chilena LAN, será a maior companhia aérea da América do Sul em número de passageiros e em carga transportada, segundo Enrique Cueto, representante da família controladora da LAN e presidente-executivo da nova empresa. "A Latam nasce entre as dez maiores companhias aéreas do mundo", disse.

A união das companhias, que dá origem à Latam Airlines, foi concluída após a operação de fechamento de capital da TAM, encerrada na manhã de hoje. As empresas informam que seguirão operando com suas marcas atuais. "O cliente continua voando com LAN ou TAM como faz até hoje", explica um comunicado conjunto.


Cueto ressaltou que a Latam lidera o transporte de carga entre a América do Sul e os Estados Unidos, além de ser a maior transportadora de carga aérea da América do Sul. Ele disse que os mercados dos Estados Unidos e da Europa são os mais importantes para a Latam, seja no transporte de passageiros como no de carga.


De acordo com comunicado divulgado pelo grupo, na oferta pública de permuta de ações 99,9% dos acionistas da TAM que participaram do processo concordaram com o cancelamento do registro de companhia aberta. Essas ações, somadas às dos acionistas controladores da TAM, representam 95,9% do total.


A previsão de sinergias é de US$ 170 milhões a US$ 200 milhões para os primeiros 12 meses da união, chegando a US$ 600 milhões a US$ 700 milhões no quarto ano, após concluída a associação.


A Latam calcula que os custos no âmbito da operação serão de cerca de US$ 170 milhões a US$ 200 milhões, sendo a maior parte no primeiro ano da união. "Aproximadamente 60% do total de sinergias potenciais devem vir dos incrementos de receita nos negócios de passageiros e de cargas, fruto da associação, e as reduções de custo gerariam os 40% restantes", explica o comunicado.


A Latam Airlines soma aproximadamente 51 mil funcionários, 150 destinos em 22 países e transporte de cargas para 169 destinos em 27 países. Paulatinamente, a companhia oferecerá "uma maior conectividade, melhores itinerários e frequências" e diminuição no tempo de conexão.

"As duas empresas reafirmam sua liderança na região e, com a união, fortalecem seu potencial competitivo globalmente, em uma indústria marcada pela tendência de os operadores unirem forças por meio da consolidação de suas empresas e operações", diz a nota.


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