O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, disse hoje que a possível fusão da Embratel com a Claro - ambas controladas pelo empresário mexicano Carlos Slim - "faz parte de uma tendência mundial de consolidação das empresas do setor".
Santanna, porém, ressaltou que com isso aumenta a concentração e diminui a concorrência. Mas no caso da Embratel e da Claro, afirmou, o efeito não deverá ser tão marcante, uma vez que as duas empresas já pertencem ao mesmo grupo empresarial.
Santanna participou hoje de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado para discutir o Plano Nacional da Banda Larga, que tem no relançamento da estatal Telebrás o seu ponto mais polêmico.
Já o diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, que também participou da audiência, não quis se manifestar sobre a possível fusão das duas empresas, noticiada hoje pela Folha de S.Paulo. Ele disse que por representar um sindicato do setor não poderia fazer avaliações sobre ações individuais das empresas.