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Fapeagro

Fundação de apoio ao agronegócio completa 20 anos

Redação Bonde com assessoria de imprensa
04 nov 2016 às 15:40

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- Paulo Kurtz/Embrapa Trigo
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A Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (Fapeagro) completa 20 anos neste mês de novembro e comemora o gerenciamento de 337 projetos durante essas duas décadas. A fundação foi criada em Londrina, em 1996, por um grupo de pessoas físicas e jurídicas que tinha o objetivo de melhorar e agilizar a interação de entidades públicas e privadas e promover o desenvolvimento de projetos no setor do agronegócio.

Desde então, a Fapeagro realiza um serviço essencial para a condução de projetos de pesquisas do setor agropecuário, viabilizando a gestão orçamentária, técnica e fiscal. A fundação ajusta parcerias entre os órgãos do poder público e da iniciativa privada para que projetos que podem beneficiar toda a sociedade saiam do papel e alcancem resultado.

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Além disso, atua como organizadora, realizadora e gestora dos recursos financeiros de eventos. Nessas duas décadas já esteve à frente de 48 eventos, como o Congresso Internacional de Citricultura, realizado em Foz do Iguaçu em setembro deste ano, que reuniu mais 1 mil participantes de mais de 20 países.

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"Hoje a Fapeagro caminha com a essência que ela foi criada, de promover, apoiar e incentivar o bom desenvolvimento do agronegócio", ressalta Antônio Carlos Rodrigues da Silva, atual presidente da entidade. Ele lembra que a criação da fundação foi uma iniciativa muito importante, uma vez que promoveu uma agilidade no desenvolvimento dos projetos. Na época, ele era funcionário do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e acompanhou o processo de longe. Há cerca de três anos, devido à sua experiência em gestão e administração, foi convidado pelo conselho da fundação para assumir a presidência da Fapeagro.

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"Foi uma honra e pensei que era a hora de dar uma contribuição para a comunidade, uma maneira de devolver à sociedade o investimento que ela fez na minha vida de estudante e como profissional", recorda Silva. O primeiro passo, comenta, foi reestruturar e fortalecer a diretoria e o conselho da entidade, dando a eles mais autonomia e dimensão de colegiado, com as decisões sendo tomadas de forma mais participativa e fazendo com que cada um, do conselho ou da equipe, se sentisse parte da Fapeagro.


Nesse tempo, além do aprimoramento no gerenciamento dos projetos, a entidade assumiu novos compromissos, passou a fazer parte de grupos como o Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), entre outras ações. "Estamos preocupados com a questão ambiental, a transparência pública, entre outros pontos", reforça o presidente.

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Histórico


Paulo Sendin, um dos fundadores da Fapeagro, era pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) na década de 1990 e revela que era grande a burocracia em órgãos públicos, o que dificultava o desenvolvimento de projetos. "Eu trabalhava na coordenação de planejamento do instituto e sentia diretamente os problemas da interação com outras instituições, públicas ou privadas, pois os convênios e contratos eram sempre de difícil formulação e implementação", lembra Sendin, destacando que na década de 1990 o agronegócio crescia e demandava inovações, e as necessidades dessas interações ficou ainda mais evidente.


Depois de algumas tentativas de se criar uma fundação, o tema voltou à cena durante o XXI Congresso Nacional de Milho e Sorgo realizado em Londrina em julho de 1996, uma vez que nessa cultura era usual a interação entre instituições de pesquisas públicas e privadas e todos sentiam as dificuldades burocráticas desse processo cooperativo. Em outubro do mesmo ano foi realizado um evento em que foram apresentadas as histórias de outras fundações, que foi fundamental para definir a forma jurídica da Fapeagro.

A Fapeagro, segundo Sendin, foi organizada com a participação de um grande número de pesquisadores e outros profissionais do Iapar, Embrapa Soja, Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), além de profissionais da iniciativa privada. Formalmente assinaram o documento inicial 92 pessoas além de 16 pessoas jurídicas.


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