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Frigorífico paranaense adquire novas empresas e fatura R$ 1,4 bilhão

29 abr 2015 às 14:54

O Grupo GTFoods, de Maringá, fechou o ano de 2014 com balanço positivo, alcançando faturamento bruto de R$ 1,4 bilhão ante R$ 1,2 bilhão registrado em 2013, se consolidando na produção avícola nos últimos anos, entre os 10 maiores exportadores de carne de frango no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Os investimentos ditam o ritmo de crescimento da empresa, que, nesses primeiros meses do ano, concluiu a aquisição de novos negócios no ramo alimentício, entre eles a Lorenz, que atua no comércio de condimentos, conservas, achocolatados, entre outros. A indústria também adquiriu 50% da Chef Foods, fábrica de pão de queijo e produtos congelados.


Faz parte ainda dos investimentos em 2015 a incorporação de mais um posto de combustíveis ao grupo, que já conta com uma unidade para abastecer frota própria e consumidores em geral. "Dessa forma ampliamos as áreas de atuação da empresa, não deixando de expandir as unidades voltadas a produção de aves, localizadas no norte paranaense e no oeste de Santa Catarina", explica o diretor industrial do grupo, Ciliomar Tortola.



No último ano a empresa assinou um protocolo de intenções com o Governo do Estado do Paraná, pelo qual receberá incentivo fiscal para realizar até 2016 investimentos de R$ 205 milhões, que serão destinados à ampliação das unidades de abate e da fábrica de ração.


Em 2015, devido à aplicação do incentivo, a projeção é atingir o abate médio diário de 650 mil aves/dia frente as 500 mil aves/dia produzidas atualmente. "Os investimentos visam criar novas oportunidades tanto para o grupo quanto para a população da região na qual atuamos", avalia o diretor administrativo do GTFoods, Rogério Wagner Martini Gonçalves.


A expansão ocorre de maneira simultânea no mercado internacional. Habilitada para exportar para mais de 70 países, no ano passado o grupo incorporou à lista a Europa, Rússia e mais recentemente Singapura. Até o fim do semestre a expectativa é iniciar a prospecção de clientes na África do Sul.

"Estamos em um momento de franco crescimento. O objetivo é tornar o grupo cada vez mais sólido e, para atingir essa meta, precisamos estabelecer um elo de confiança entre nossos colaboradores, comunidade financeira e mercado. Todos devem ter conhecimento do futuro que pretendemos construir", reitera Gonçalves. O objetivo do grupo é estar entre as três maiores empresas do setor de aves do Brasil até 2020, com forte atuação internacional.


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