A 6º edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal abriu nesta quinta-feira (13) suas portas com 151.845 oportunidades de negócio. A organização do evento espera, nos quatro dias, fechar mais do que as 21,5 mil vendas e movimentar mais do que o R$ 1,5 bilhão da edição de 2009. Por volta de 120 mil pessoas devem visitar os estandes de 122 construtoras, 101 imobiliárias, Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP) e o Sindicato da Habitação (Secovi) instalados no Centro de Exposições Imigrantes, na zona sul.
Hoje e amanhã as portas ficam abertas das 10h às 21h; sábado e domingo o evento ocorre entre 9h e 20h. Tomando como base os anos anteriores, a organização prevê maior público no final de semana. Quem conseguir ir ao Feirão nos dias úteis deve encontrar menos movimento, além de mais imóveis à disposição.
Nessa edição do evento, o total de imóveis à venda é 38% superior ao ano passado. São 51.423 imóveis novos ou em fase de construção, sendo 21.181 deles na capital. Haverá ainda 58.560 unidades usadas cuja comercialização fica a cargo das imobiliárias, e os outros 41.862 usados, que serão negociados por 100 corretores.
Os imóveis têm preços que vão de R$ 72 mil a 1,2 milhão; 35,9 mil deles têm valor menor ou igual a R$ 130 mil, o que faz com que se enquadrem no programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", destinado a famílias com renda mensal de até R$ 4.650
A Caixa movimenta 73% do mercado de financiamento imobiliário no País. Quem tiver em mãos a documentação necessária poderá fechar o negócio com a construtora ou imobiliária e, no mesmo local, o financiamento com a Caixa. Os estandes da Tenda, Goldfarb, Living e MRV contarão com um correspondente bancário, o que os permitirá fechar o financiamento sem passar pelo estande da Caixa. Para facilitar o acesso, o banco colocará à disposição dos visitantes transporte gratuito entre a estação Jabaquara do Metrô e o local do evento.
Outras 13 cidades brasileiras receberão edições do Feirão até o dia 11 de junho, com mais de 450 mil casas e apartamentos à venda. Cerca de 200 mil, ou 44% delas, se encaixam no "Minha Casa, Minha Vida" e, ao todo, a Caixa espera movimentar R$ 3,5 bilhões.