Exportações paranaenses registraram leve alta de 1,94% em novembro em comparação com o mesmo mês do ano passado, e queda de 12,71% em relação a outubro de 2016. Em valores, o volume no mês passado chegou a U$ 1,027 bilhão. Já no acumulado do ano, o montante ultrapassa os US$ 13,933 bilhões, 1,06% acima do valor registrado entre janeiro e novembro de 2015 – US$ 13,775 bilhões. Com as importações fechando novembro com US$ 942,487 milhões, o mês foi de superávit de US$ 85 milhões.
O levantamento é da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Já no acumulado de 12 meses dezembro de 2015 a novembro deste ano , as exportações paranaenses somaram US$ 15,056 bilhões. O resultado é 1,68% superior às exportações de igual período do ano anterior, quando o volume chegou a US$ 14,807 bilhões.
As importações do Estado, também nos 12 meses, registraram US$ 24,792 bilhões, recuo de 7,16% se comparado ao intervalo dezembro de 2014 a novembro de 2015.
Com o resultado, o saldo da balança comercial do Estado acumulado no ano é de US$ 3,79 bilhões, queda de 35,28% em relação ao melhor resultado para os onze meses do ano, registrado no intervalo entre janeiro e novembro de 2004: US$ 5,12 bilhões.
No período analisado, a balança comercial brasileira somou US$ 43,277 bilhões. Minas Gerais foi o primeiro Estado responsável pelo superávit alcançado, com US$ 14,226 bilhões. O Paraná ficou na sexta colocação.
Produtos
Soja, pedaços e miudezas comestíveis de galinha, e bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja foram os itens que puxaram a lista dos mais exportados pelo Estado entre janeiro e novembro deste ano. Ainda segundo o levantamento, os principais destinos também no período foram a China, com 24,44% do total, Argentina, com 9,75% e Estados Unidos, com 5,07%.
Entre os produtos mais importados pelo Paraná no acumulado do ano de 2016 estão gasóleo (óleo diesel), com 7,50% do total, seguindo por cloretos de potássio, com 3,61% e acessórios de carrocerias para automóveis, com 1,87%. Os três países que mais receberam produtos paranaenses também são os que mais fornecem para o Estado, com uma alteração na ordem: a China se mantém em primeiro, com 16,36%, seguida pelos Estados Unidos, com 12,95% e a Argentina, com 9,84%.