O euro alcançou nesta segunda-feira a sua cotação mais baixa nos últimos quatro anos, em meio a preocupações sobre a saúde financeira dos países europeus que adotam a moeda comum.
Nas negociações pela manhã, o euro chegou a ser cotado a menos de US$ 1,19 em Tóquio, o valor mais baixo desde março de 2006.
As bolsas asiáticas fecharam em queda, devido a temores de uma segunda crise econômica e aos números pouco animadores de criação de empregos nos Estados Unidos divulgados na sexta-feira.
No Japão, o principal indicador da bolsa de Tóquio fechou em queda de 3,8%, a maior em 14 meses. Em Hong Kong, a queda do principal indicador superou 2%.
Já na Europa, a divulgação de números melhores que o esperado da produção industrial alemã alimentaram uma recuperação dos papéis.
Por volta das 14h na Grã-Bretanha (10h em Brasília), os principais índices acionários em Londres e Paris operavam com baixas de 0,45%, enquanto em Frankfurt o principal índice de ações registrava queda de 0,12%.
Na abertura, a bolsa de Londres chegou a registrar perdas de 1,6% e a de Paris, 1,9%.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que a "crise da dívida" deixada pelo governo anterior, é "pior que o esperado".
Seu governo já anunciou que cortará 6,2 bilhões de libras esterlinas (cerca de R$ 16,5 bilhões) ainda neste ano fiscal para combater o déficit.
O líder conservador afirmou que o governo trabalhista, que ocupou o poder nos últimos 13 anos, "desequilibrou" a economia do país ao permitir um crescimento "insustentável" do setor financeiro, do gasto público e da imigração.