Quando decidem trocar seus telefones celulares, menos da metade dos brasileiros acaba ampliando a vida útil de seus aparelhos. Dos 1.743 proprietários de telefones celulares ouvidos pelo estudo "Global Mobile Consumer Survey 2016", da Deloitte, 32% deram o equipamento antigo a parentes ou amigos, enquanto que 9% decidiram pela revenda. Vinte e dois por cento daqueles que trocaram de telefone mantiveram o antigo aparelho como reserva.
O mais interessante é perceber que 11% dos participantes disseram que seus celulares foram roubados, percentual bem superior aos 3% apurados na média global pela pesquisa. Outros 9% jogaram fora os aparelhos e 5% os perderam.
Compartilhamento de informações
Quase dois terços (65%) das pessoas que usam ou que têm interesse em usar equipamentos conectados estão dispostas a compartilhar informações de utilização geradas pelos aparelhos. Ao contrário do que havia sido apurado no ano passado, os homens surgem em 2016 com maior tendência (69%) de dispor de seus dados do que as mulheres (62%). Em 2015, o público feminino liderava neste questionamento, com 68% de respostas positivas, contra 64% dos entrevistados do sexo masculino.
No recorte por idade, os jovens de 18 a 24 anos são os que têm menor apego às informações de uso, contra 58% das pessoas entre 45 e 55 anos.
O estudo "Global Mobile Consumer Survey 2016" foi realizado pela Deloitte com 53 mil consumidores, em 31 diferentes países dos cinco continentes. No Brasil, a pesquisa online ouviu 2.005 pessoas de todas as regiões do País, com idades entre 18 e 55 anos.