As empresas que operam o transporte coletivo em Londrina querem reajuste da tarifa do serviço. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) frisa que a passagem está sem reajuste desde fevereiro de 2011, quando houve, por força de um decreto, a redução da tarifa de R$ 2,25 para R$ 2,20. O decreto concedeu um subsídio R$ 6,332 milhões às empresas.
O Metrolon não apontou qual deve ser o valor da tarifa na cidade para compensar o período sem reajuste mas citou como exemplo a cidade de Maringá, onde a passagem custa R$ 2,95.
O diretor do sindicato, Gidalmo de Mendonça, também criticou a possível implantação da 'Domingueira' na cidade. Os vereadores vão analisar, em segundo turno na sessão desta terça-feira (28), projeto que estipula em R$ 1 a tarifa aos domingos.
"Eu não sei qual que é o milagre aqui de Londrina, que a tarifa daqui não pode subir, não pode ser recomposta, reajustada. Eu tenho conhecimento que em Maringá, na cidade vizinha, o salário do motorista é menor do que o de Londrina, a jornada do motorista também é menor aqui, enquanto lá é de 7h20 aqui é de 6h. Lá a tarifa está R$ 2,95 em dinheiro e R$ 2,50 no cartão. então está existindo um estrangulamento muito grande em cima das empresas que operam o sistema. E na contramão da história ainda vem criar ainda mais uma gratuidade, um benefício. De uma forma ou de outra, alguém vai ter que pagar esta conta, infelizmente acaba sobrando para o usuário", desabafou o sindicalista. (Com informações da rádio Paiquerê AM)