A empresa Brazilian High Technology Laboratórios e Pesquisa (Brhightech Labs), especializada na fabricação de anti-séptico para uso hospitalar e profilático, aguarda a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho de Desenvolvimento para se instalar no Parque Tecnológico de Londrina (Parque das Indústrias Leves). Segundo o vice-presidente da empresa, Daniel Camargo, a fábrica, sediada há oito anos na cidade de Alpine, Utah (Estados Unidos), já vendeu neste tempo mais de quatro milhões de frascos dos produtos em mais de sete países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Rússia e Ucrânia.
A American Biotech Labs também possui dois laboratórios de pesquisa, um nos EUA e outro na Índia. Em Londrina, além da indústria, o projeto também contempla a construção de um laboratório para desenvolver novos produtos. Nesta sexta-feira, os representantes da empresa, Logan e Robert Holladay, se reuniram com o prefeito em exercício, Luiz Fernando Pinto Dias (PT).
Sem falar em cifras, Camargo informa que o empreendimento prevê, inicialmente, a geração de 25 empregos nas áreas de microbiologia, operação de máquinas e vendas. ''Tivemos o aval do grupo para investir o que for preciso na fábrica e laboratório'', acrescenta o vice-presidente. O objetivo da empresa é se consolidar no mercado nacional e posteriormente exportar para o Mercosul, Ásia e África.
Conforme o prefeito em exercício, o Município doou um terreno de dois mil metros quadrados e suporte para auxiliar na constituição dos dados a fim de prospectar o projeto. ''A possível instalação desta indústria ajuda a consolidar o Parque Tecnológico, além da possibilidade de comercializar produto agregado que terá uma referência local'', justifica.
Carmargo pontua os motivos pelos quais os empresários decidiram investir em Londrina: a existência da Universidade Estadual de Londrina (UEL), proximidade de centros acadêmicos, infra-estrutura, mão-de-obra qualificada e incentivo à instalação. ''Prospectamos cidades do Nordeste e em Campo Grande (Mato Grosso do Sul), mas Londrina ofereceu as condições ideais'', reforça. O executivo acrescenta que já fez os primeiros contatos com o Departamento de Microbiologia da UEL objetivando o apoio acadêmico às pesquisas e produtos a serem desenvolvidos pela Brhightech Labs.
Folha de Londrina