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Dólar recua 2,42% na semana

18 jun 2010 às 17:29

O dólar comercial fechou a sexta-feira negociado a R$ 1,772 no mercado interbancário de câmbio, recuo de 1,01% no dia e de 2,42% na semana. É a menor taxa desde 4 de maio. Desde o começo do mês, o dólar acumula baixa de 2,64%; no ano; a variação é de alta de 1,66%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista caiu 0,93% e também encerrou o pregão a R$ 1,772. O euro comercial recuou 1,04% para R$ 2,191.


No segmento de câmbio turismo, o dólar caiu 0,69% hoje para R$ 1,86 (venda) e R$ 1,70 (compra), em média. No mês, o dólar turismo acumula queda de 3,12%. O euro turismo recuou 0,87% hoje para R$ 2,287 (venda) e R$ 2,157 (compra); no mês a queda acumulada é de 3,79%.


O desmonte de posições em dólar continuou nesta sexta-feira, diante do afastamento dos temores de novos problemas fiscais na Europa e da expectativa de fluxo de capital estrangeiro para o Brasil. As declarações do presidente do FMI dando suporte ao cenário da Espanha e a decisão da UE de divulgar os testes de estresse dos bancos foram vistos como sinais positivos a favor do euro.


Diante dos rumores recentes - não confirmados - de pedido de ajuda e das notícias de fusões de bancos, o mercado respirou aliviado hoje ao ouvir o presidente do FMI declarar confiança nas perspectivas para a Espanha. O presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, em visita ao país, afirmou que o governo espanhol está comprometido com a reforma econômica e que as ações estão na direção correta. "Estas reformas são algo que ajudarão a economia da Espanha no longo prazo e por muitos anos", disse Strauss-Kahn.

Segundo operadores, em um dia de agenda fraca e rumos não muito definidos globalmente, o mercado cambial brasileiro oscilou de forma mais acentuada que outros ativos porque aqui a expectativa é forte para a entrada de recursos, especialmente em grandes operações como a oferta de ações do Banco do Brasil e a capitalização da Petrobras. O preço que será usado na oferta pública de ações do BB será definido dia 29 deste mês e a Petrobras espera precificar sua operação antes do final de julho.


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