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Dólar comercial abre em queda de 1,02% a R$ 1,949

15 jul 2009 às 10:48

Os primeiros resultados desta temporada de balanços animam os mercados que operam em tom positivo na manhã desta quarta-feira. A alta é generalizada nas principais bolsas internacionais e o dólar recua frente às demais moedas, refletindo mais um momento de alívio no sentimento de aversão ao risco. Mas, pelo menos por enquanto, ninguém espera que isso se transforme em tendência.

A sensibilidade às notícias - indicadores e balanços - continua acentuada e o vaivém dos ativos deve permanecer. O dólar abriu em queda de 1,02%, cotado a R$ 1,949. Por volta das 9h55, o dólar comercial registrava queda de 0,96%, cotado a R$ 1,950.


No Brasil, o destaque econômico do dia é a divulgação do fluxo de recursos da primeira semana de julho. Os operadores ficarão de olhos abertos também para os negócios de hoje, tentando mensurar as entradas e as saídas.


Porém, a agenda dos EUA tem mais potencial para alterar o rumo dos negócios. O Departamento do Trabalho norte-americano divulgou que o índice de preços ao consumidor (CPI) de junho ficou em 0,7%. O Fed de Nova York também vai divulgar o índice de atividade industrial Empire State de julho. Economistas estimam -4,8. Às 10h15, sai a produção industrial de junho.


As estimativas são de -0,7%. Para a taxa de utilização da capacidade instalada, a previsão é de 67,8%. Às 11h35 é a vez do Departamento de Energia (DoE) divulgar suas estimativas sobre o nível dos estoques norte-americanos de petróleo bruto e derivados na semana até 10 de julho. Às 15 horas, o Federal Reserve divulga a ata da reunião de política monetária realizada nos dias 23 e 24 de junho. E há a lista dos balanços, que hoje destaca a controladora da American Airlines, AMR Corp.

Ainda nos EUA, o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara fará uma audiência sobre a perspectiva da indústria bancária com relação as propostas de reforma regulatória do setor financeiro da administração do presidente Barack Obama. A partir das 15h30, o Comitê de Bancos do Senado realizará uma audiência sobre a regulamentação dos fundos hedge e outros "pools" de investimentos privados.


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