São Paulo - O dólar comercial abriu em baixa de 0,99%, negociado a R$ 1,909 no mercado interbancário de câmbio. Na sexta-feira passada, a moeda norte-americana havia fechado as negociações em queda de 0,10%, cotada a R$ 1,928. Na Bolsa de Mercadorias e Futuro (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu em baixa de 1,24%, a R$ 1,905.
Apesar de ainda não haver confirmação oficial, os rumores de que o CIT Group conseguiu um acordo para evitar a concordata são suficientes para recolocar o mercado no clima de otimismo. Embaladas principalmente por esse fato, mas também por expectativas de que os próximos balanços corporativos a serem anunciados nos Estados Unidos repetirão os resultados favoráveis daqueles já anunciados, as moedas europeias e emergentes ganhavam fôlego ante o dólar de maneira generalizada. A perspectiva é de que a trajetória seja seguida também no mercado de câmbio brasileiro.
Operadores afirmam que os investidores devem também ficar de olho no fluxo de recursos. Depois de muitas expectativas de entradas em consequência das operações de emissões de ações que ocorreram recentemente, o mercado deu um intervalo nas apostas de fluxos positivos fortes. Até porque a participação estrangeiras nessas operações foi grande, mas o mercado esperava mais.
Porém, na semana passada, a Eletrobras anunciou uma nova captação externa, de US$ 1 bilhão. Os bônus teriam vencimento em 10 anos, de acordo com documento fornecido por um gestor de um fundo à Agência Dow Jones. Estaria previsto que a Eletrobrás realizaria demonstrações para potenciais investidores amanhã e no dia 22 de julho. As cotações do dólar também devem acompanhar o movimento de oscilação que eventualmente ocorre no exterior em decorrência da agenda do dia, como tem sido uma constante.