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Dólar abre outubro em queda; na semana perda é de 1,87%

01 out 2010 às 17:19

A combinação de queda do dólar no mercado internacional com fluxo positivo continuou prevalecendo neste início de mês nas mesas de câmbio e levou a novo recuo da moeda dos EUA hoje. O dólar comercial fechou com queda de 0,77% a R$ 1,679 no mercado interbancário de câmbio, a cotação da divisa norte-americana continua, como ontem, sendo a menor desde 3 de setembro de 2008, quando encerrou a R$ 1,6780. No ano, a moeda acumula queda de 3,67%. Na BM&F, a divisa registrou recuo de 0,74% a R$ 1,6787. O euro comercial subiu 0,26% a R$ 2,313.


Mas o dólar mostrou tendência de ir até abaixo disso, ao tocar na mínima de R$ 1,6750, ainda pela manhã, a menor mínima intraday também desde 3 de setembro de 2008 (R$ 1,660).


Apesar da apreciação do real, o BC manteve a rotina, com a realização de dois leilões de compra de dólar. No primeiro, entre 11h18 e 11h23, a taxa de corte foi de R$ 1,680. No segundo, das 14h48 às 14h53, o corte foi a R$ 1,6829.


Para analistas, a perspectiva continua sendo de apreciação do real, enquanto persistir a desvalorização do dólar no mercado externo e o BC limitar-se a enxugar o fluxo positivo por meio dos leilões no mercado.


No mercado de Nova York, às 16h40 (Brasília), o dólar caía ante o iene e o euro. Era cotado por 83,29 ienes, ante 83,44 ienes no fim da tarde de ontem. No mesmo horário, o euro valia US$ 1,3780, ante US$ 1,3632 ontem.

O dólar se enfraqueceu no exterior a partir das declarações do presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, que indicaram ser quase certo que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) terá de oferecer novo suporte para garantir que o crescimento da economia do país não se enfraqueça mais. "Mais ação provavelmente será justificada, a não ser que a perspectiva econômica evolua de um jeito que me torne mais confiante de que vamos ver melhores resultados para o emprego e para a inflação em breve", afirmou Dudley, que é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed. O euro se beneficiou e chegou a US$ 1,3784, no maior nível desde março deste ano.]


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