A taxa de desemprego medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou aumento pelo segundo mês consecutivo e chegou a 9,9% em fevereiro deste ano. Essa é a maior taxa desde setembro do ano passado.
A elevação foi de 0,6 ponto percentual em comparação com janeiro (9,3%). Em comparação com fevereiro de 2006 (10,1%), a taxa manteve-se estável. Houve aumento de 6,5% no contingente de desocupados (2,2 milhões) em relação a janeiro, o que representou mais 136 mil pessoas procurando trabalho, e estabilidade em relação a fevereiro de 2006.
O contingente de ocupados, estimado em 20,4 milhões em fevereiro, manteve-se estável na comparação com janeiro e cresceu 2,5% frente a fevereiro de 2006, ou seja, aumento de 506 mil pessoas.
Entre os desempregados, 55,3% eram mulheres, 7,5% tinham de 15 a 17 anos, 37,0% tinham de 18 a 24 anos, 48,8% de 25 a 49 anos e 6,4%, 50 anos ou mais. Ainda neste contingente, 18,1% estavam em busca do primeiro trabalho e 24,6% eram os principais responsáveis na família. Com relação ao tempo de procura, 24,7% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 48,2%, por um período de 31 dias a 6 meses; 7,2%, por um período de 7 a 11 meses; e 20,0%, por um período de pelo menos 1 ano. Quanto à escolaridade, 51,4% dos desocupados tinham pelo menos o ensino médio concluído.
O rendimento médio real recebido pelos trabalhadores foi de R$ 1.096,30, apresentando ganho de 2,5% em relação a janeiro último. Frente a fevereiro de 2006, o quadro foi de recuperação maior (6,1%).